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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As profecias maias e a proclamação de Bahá'u'lláh

Será Bahá’u’lláh a volta do prometido Quetzalcóatl ou Kukulcán ou Bolon Yokte?

Teria Bahá’u’lláh sido profetizado no Chilam Balan ou por Pacal Votan?

E se os maias estivessem certos, mas a interpretação errada?

E se o cálculo das profecias estivessem adiantados?           

E se o último kantun e os eventos astronômicos e naturais preditos pelos maias se referissem e coincidissem com os acontecimentos cósmicos do século XIX, no período anterior a 1844, conforme relata William Sears no livro Ladrão na Noite?       

E se estas profecias se referissem a vinda de o Prometido de todos os tempos?    

E se estes eventos e prenúncios coincidissem com a expectativa messiânica universal de todos os povos e culturas da Terra que aguardam o nascimento de uma Nova Era na história da raça humana?

A partir de 21 de abril de 1863, um jovem prisioneiro persa faz uma espantosa e desafiadora proclamação à humanidade:  

“Uma vida nova, nesta era, está vibrando em todos os povos da terra; contudo, ninguém lhe descobriu a causa nem percebeu o motivo.”

“O tempo predestinado para os povos e as raças da terra é chegado agora. As promessas de Deus, como as registram as Sagradas Escrituras, foram todas cumpridas.”

“Dize: Ó assembléia dos governantes e, dos eruditos e dos sábios! Veio o Dia Prometido e apareceu o Senhor dos Espíritos. Regozijai-vos com grande júbilo por causa desta felicidade suprema.” 

“Vede como os diversos povos e raças da terra têm esperado a vinda do Prometido. Mal se manifestara Aquele que é o Sol da Verdade, quando, eis que d'Ele todos se afastaram.”        (Bahá’u’lláh)
Favor investigar:        

http://bci.org/prophecy-fulfilled/mayan.htm

http://bci.org/prophecy-fulfilled/chilam.htm


http://www.h-net.org/~bahai/docs/vol15/Native_Bahai_Message.pdf

ou pelo livro Ladrão na Noite de William Sears:      ISBN: 9788532002372

http://issuu.com/ehdorsey/docs/el-ladron-en-la-noche

A "VOLTA" ANUNCIADA PELOS PROFETAS

"Pergunta - Queira explicar o assunto da volta.


Resposta - Bahá'u'lláh explanou esse tema ampla e minuciosamente no Iqán; se o lerdes, a verdade sobre este assunto se vos tornará evidente. Mas já que a pergunta foi feita, explicá-lo-ei em poucas palavras. Comecemos a elucidação pelo Evangelho, pois ali está bem assinalado que, quando apareceu João, filho de Zacarias, dando aos homens a boa nova da vinda do Reino de Deus, perguntaram-lhe: "Quem és tu? És tu o Messias prometido?" Ele respondeu: "Eu não sou o Cristo". E perguntaram-lhe: "És tu Elias? E disse: Não sou." (1) Estas palavras mostram que João, filho de Zacarias, não era o prometido Elias, mas no dia da transfiguração, no Monte Tabor, Cristo disse claramente que o era.

No capítulo IX, versículos 11-13, do Evangelho segundo S. Marcos, está escrito: "E interrogaram-no, dizendo: Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? E, respondendo ele, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará; e, como está escrito do Filho do homem, convém que padeça muito e seja aviltado. Digo-vos, porém, que Elias já veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como dele está escrito."

No capítulo XVII, versículo 13 de S. Mateus, está escrito: "Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista."

Perguntaram a João Batista: "És tu Elias?" Ele respondeu: "Não sou", embora esteja escrito no Evangelho que João era o prometido Elias, e Cristo também disse isso claramente. Então, se João era Elias, por que disse: "Não sou", e se não era Elias, por que disse Cristo que o era?

Explica-se do seguinte modo: não é à personalidade que isto se refere, mas à realidade das perfeições. Noutros termos: as mesmas perfeições que havia em Elias existiam exatamente em João Batista, manifestaram-se também nele. João Batista foi, portanto, o prometido Elias. Não se trata aqui da essência, (2) e sim, das qualidades. Havia, por exemplo, uma flor no passado, e há neste ano uma flor também. Se eu disser, então, que a flor do ano passado voltou, não quero dizer com isto que a mesma flor, com sua individualidade exata, tenha voltado. Não. Apenas como esta flor tem as mesmas qualidades que a do ano passado, o mesmo perfume, a mesma delicadeza, a mesma forma e cor, digo: a flor do ano passado voltou; esta flor é a anterior. Quando chega a primavera, dizemos que a primavera voltou, porque na deste ano há tudo o que havia na do ano anterior. Foi por isso que Cristo disse: Vereis então as mesmas coisas que foram vistas nos tempos dos profetas antigos.

Façamos outra comparação: lança-se na terra a semente do ano passado, da qual se manifestam ramos e folhas, vindo a aparecerem em seguida flores e frutos e, depois, tudo volta à semente. Ao semear-se esta, a segunda semente, cresce uma árvore, e mais uma vez temos ramos, folhas, flores e frutos - uma árvore perfeita. Visto ter sido o começo uma semente, e o fim também uma semente, dizemos que a semente voltou. Se contemplarmos a árvore em si, veremos que é outra mas se considerarmos suas flores, suas folhas e seus frutos, perceberemos a mesma fragrância, a mesma delicadeza, e o mesmo gosto. Voltaram, pois, as perfeições da árvore.

Do mesmo modo, se olharmos para o indivíduo, verificaremos que é outro; entretanto, se considerarmos as qualidades, as perfeições, veremos que as mesmas voltaram. Quando, pois, Cristo disse: Este é Elias, Ele queria dizer: esta pessoa é a manifestação da bondade, das qualidades, das perfeições, das virtudes, do caráter de Elias. Não obstante, João Batista disse: Não sou Elias. É que Cristo considerava as qualidades, as perfeições, o caráter, as virtudes de ambos, enquanto que João olhava apenas sua substância, sua individualidade. Esta lâmpada que estava aqui ontem à noite está acesa hoje também, e ainda amanhã brilhará. Quando dizemos que a lâmpada de hoje é a luz de ontem, que voltou, falamos da luz, e não do óleo, do pavio ou do suporte.

No Kitáb-i-Iqán há uma exposição clara e completa deste tema."

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

QUADRO CRONOLÓGICO DAS PROFECIAS DE DANIEL


Objetivos do Blog

Este blog visa os seguintes objetivos principais:

1. Compartilhar informações a respeito da Fé Bahá'í existentes em vários sitios conteúdo e pesquisa espalhados na Web, organizados conforme minha experiência de busca.

2.  Fornecer argumentos aos que buscam livre e independetemente a verdade, pelo conhecimento desta "Revelação ímpar, sublime e maravilhosa", a única fé surgida nesta era de caráter universal para esta época, que tive o privilégio de também conhecer quando ainda comtemplava "incursões infrutíferas pelo preciosismo metafísico" no campo do agnósticismo;

3.  Difundir "quantos mistérios, ainda não desvendados, jazem no tabernáculo do conhecimento de Deus, e como são numerosas as jóias da Sua sabedoria que ainda se ocultam em Seus tesouros invioláveis! (Bahá'u'lláh, Kitab-i-Iqán - O Livro da Certeza).

5. Proporcionar consolo, conforto, refúgio e valor axiológico de salvação através dos versículos sagrados
inspiradores e potentes da Causa de Deus- o Bem-Amado, aos que vagueiam no VALE DA BUSCA...

PROVAS TRADICIONAIS EXEMPLIFICADAS DO LIVRO DE DANIEL

Hoje, à mesa, falemos um pouco a respeito de provas. Se tivésseis vindo a este lugar abençoado nos dias da manifestação da Luz evidente, se tivésseis atingido a corte de Sua Presença e visto Sua beleza luminosa, teríeis compreendido que Seus ensinamentos e Sua perfeição não necessitavam de outra evidência.
Somente pela honra de entrarem em Sua Presença, muitas almas se tornaram crentes confirmados; outras provas eram desnecessárias. Até aqueles que O rejeitaram e Lhe tinham ódio amargo, ao encontrarem-se com Ele, deram testemunho da grandeza de Bahá´u´lláh, dizendo: “É um homem magnífico, mas, que pena ele ter tal pretensão! Se não fosse isso, tudo o que ele diz seria aceitável.”

Mas agora que aquela Luz da Realidade se extinguiu, todos necessitam de provas, e incumbe-nos, pois, apresentar provas lógicas de Sua pretensão. Citaremos uma que será suficiente para todos aqueles que são justos, e que ninguém pode contestar. É que esse ilustre Ser ergueu Sua causa na “Maior Prisão”; desta Prisão foi difundida Sua luz; Sua fama conquistou o mundo; e a proclamação de Sua glória atingiu Leste e Oeste. Até os nossos tempos, jamais ocorreu tal coisa. Se houver justiça, isso será admitido. Há pessoas, porém, que não julgarão com justiça, ainda que lhes forem apresentadas todas as provas do mundo! Assim a religião e o Estado da Pérsia, com todo o seu poder, não lograram resistir a Ele. Em verdade, Ele, inteiramente só, encarcerado e oprimido, conseguia tudo o que desejava.

Não quero mencionar os milagres de Bahá´u´lláh, pois se poderia dizer, talvez, que sejam tradições, sujeitas tanto ao erro como à verdade, semelhantes aos milagres de Cristo relatados no Evangelho, os quais nos vêm dos apóstolos e não de qualquer outra pessoa, e que contudo são negados pelos judeus. Se, entretanto, eu desejasse mencionar os atos sobrenaturais de Bahá´u´lláh, poderia dizer que são numerosos e admitidos no Oriente, até mesmo por pessoas estranhas à Causa. Mas estas narrativas não constituem provas e evidências decisivas para todos; quem as ouvir, poderá dizer talvez que não estejam de acordo com a realidade, pois se sabe que várias seitas relatam milagres realizados por seus fundadores. Os brâmanes, por exemplo, relatam milagres: qual a evidência de serem estes falsos e aqueles verdadeiros? Se aqueles são fábulas, os outros também o são; se aqueles são geralmente aceitos, os outros também são geralmente aceitos. Por conseguinte, tais narrativas não são provas satisfatórias. Sim, milagres são provas para a testemunha ocular somente, e até esta pode-os considerar encantamento e não milagres. Também de alguns mágicos têm sido relatados feitos extraordinários.

Numa palavra, quero dizer que muitas coisas maravilhosas foram feitas por Bahá´u´lláh, mas nós não as relatamos, porque não constituem provas e evidências para todos os povos da terra. Nem para aqueles que os vêem são provas decisivas, pis até por eles podem elas ser atribuídas ao encantamento.

Também a maioria dos milagres dos Profetas que se menciona tem um sentido interior. Encontra-se escrito no Evangelho, por exemplo, que na ocasião do martírio de Cristo, trevas predominavam, e a terra tremia, e o véu do templo se rasgou em duas partes de alto a baixo, e os mortos saíram das sepulturas. Se tais coisas tivessem acontecido, teriam sido de fato maravilhosas, e certamente a história da época as teria registrado. Teriam perturbado muitos os corações. Os soldados teriam tirado Cristo da cruz ou então fugido. História alguma relata esses acontecimentos, o que torna evidente, pois, que não devem ser tomados em seu sentido literal, mas sim, interior.

Não é nosso propósito negar tais milagres; queremos dizer apenas que não constituem provas decisivas, mas que têm um sentido interior.

Hoje à mesa, então, nós nos referiremos à explicação das provas tradicionais contidas nos Livros Sagrados. Até agora, temo falado somente de provas lógicas.

A condição em que se deve estar, a fim de buscar seriamente a verdade, é a da alma ardente, sequiosa da água da vida, ou a do peixe que se esforça para alcançar o oceano, ou do paciente que se dirige ao verdadeiro médico a fim de obter a cura divina, ou da caravana perdida que se empenha em encontrar o caminho certo, ou do navio errante que tenta atingir a costa da salvação.

Também aquele que busca deve possuir certas qualidades. Em primeiro lugar, deve ser justo, e desprendido de tudo menos de Deus; seu coração deve volver-se inteiramente para o horizonte supremo; ele deve estar livre da escravidão dos vícios e das paixões, pois tudo isto serve de obstáculo; além disso, deve ele ser capaz de suportar todas as durezas; deve ser absolutamente puro e santificado, e desapegado do amor ou do ódio dos habitantes do mundo. Por quê? Porque o fato de seu amor a uma pessoa ou uma coisa poderia impedi-lo de reconhecer a verdade numa outra e, igualmente, seu ódio de alguma coisa poderia ser um obstáculo para seu discernimento da verdade. É esta a condição de quem busca; são estas as qualidades que deve possuir. Até que ele atinja esta condição, não lhe será possível alcançar o Sol da Realidade.
Voltemos agora a nosso assunto.

Todos os povos do mundo esperam dois Manifestantes, que devam ser contemporâneos; todos esperam o cumprimento desta promessa. Na Bíblia, os judeus têm a promessa do Senhor dos Exércitos e do Messias; no Evangelho é prometida a volta de Cristo e de Elias. Na religião de Maomé, há a promessa do Mihdi e do Messias, e é o mesmo com a religião zoroástrica e com as outras, mas se tratássemos em detalhe destes assuntos, tomaríamos tempo demais. O fato essencial é que em todas são prometidos dois Manifestantes que deverão vir um após o outro. No tempo destes dois Manifestantes, segundo a profecia, o mundo existente será renovado e os seres se ataviarão em vestes novas. A justiça e a caridade se espalharão pelo mundo inteiro; desaparecerão a inimizade e o ódio, as causas de divergência entre os povos – entre as raças e as nações, sendo substituídas por aquilo que cause unidade, harmonia e concórdia. Os negligentes despertarão; os cegos adquirirão vista, os surdos, ouvido, e os mudos poderão falar; os enfermos serão curados, e os mortos, ressuscitados. A paz haverá de substituir a guerra; o amor conquistará a inimizade; as causas de disputa e contenda serão removidas inteiramente e se realizará a verdadeira felicidade. Todas as nações tornar-se-ão uma só; as religiões serão unificadas; todos os homens serão de uma só família e da mesma raça. Todas as regiões da terra serão como uma só; as superstições causadas por raças, países, indivíduos, línguas e política desaparecerão; todos os homens atingirão a vida eterna, abrigados à sombra do Senhor dos Exércitos.

Agora devemos provar pelos Livros Sagrados que esses dois Manifestantes já vieram, e devemos descobrir o significado das palavras dos Profetas, pois desejamos provas tiradas dos Livros Sagrados.

Há poucos dias, à mesa, expusemos provas lógicas, estabelecendo a verdade desses dois Manifestantes.
Enfim no Livro de Daniel, (1) desde a reconstrução de Jerusalém até o martírio de Cristo, setenta semanas são apontadas; pois pelo martírio de Cristo, é consumado o sacrifício e destruído o altar. É uma profecia da manifestação de Cristo. Essas setenta semanas começam com a restauração e reconstrução de Jerusalém, concernente ao que foram emitidos quatro éditos, por três reis.

O primeiro foi emitido por Cyrus no ano de 536 A.C.; este é mencionado no primeiro capítulo do Livro de Ezra. O segundo édito, referente à reconstrução de Jerusalém, é o de Dario da Pérsia no ano de 519 A.C.; este é mencionado no sexto capítulo de Ezra. O terceiro é o de Artaxerxes no sétimo ano de seu reinado, isto é, em 457 A.C.; segundo consta do sétimo capítulo de Ezra. O quarto é o de Artaxerxers no ano de 444 A.C.; este é mencionado no segundo capítulo de Neemias.

Mas Daniel se refere especialmente ao terceiro édito, emitido no ano de 457 A.C. Setenta semanas fazem quatrocentos e noventa dias. Cada dia, segundo o texto do Livro Sagrado, é um ano.” (1) Quatrocentos e noventa dias, pois, são quatrocentos e noventa anos. O terceiro édito de Artaxerxes foi emitido quatrocentos e cinqüenta e sete anos antes do nascimento de Cristo, e Cristo, quando foi martirizado e ascendeu, tinha trinta e três anos de idade. Quando se acrescenta trinta e três a quatrocentos e cinqüenta e sete, o resultado é quatrocentos e noventa, que é o tempo anunciado por Daniel para a manifestação de Cristo.

No vigésimo quinto versículo do nono capítulo do Livro de Daniel, porém, isso é expresso de outra maneira, como sete semanas e sessenta e duas semanas, o que aparentemente difere da primeira declaração. Por causa desta diferença, muitos se tornam perplexos ao tentarem reconciliar as duas afirmações. Como podem setenta semanas ser certas num lugar, e sessenta e duas semanas e sete semanas em outro? As duas exposições não concordam.

Daniel menciona, entretanto, duas datas. Uma começa com a ordem de Artaxerxes a Ezra para a reconstrução de Jerusalém; esta é das setenta semanas que terminaram com a ascensão de Cristo, quando por Seu martírio cessaram o sacrifício e a oblação.

O segundo período, ao qual se refere o vigésimo sexto versículo, quer dizer que após o término da reconstrução de Jerusalém até a ascensão de Cristo, haverá sessenta e duas semanas; as sete semanas são o tempo que durou a reconstrução de Jerusalém, ou sejam quarenta e nove anos. Quando se adicionam estas sete semanas às sessenta e duas semanas, fazem sessenta e nove semanas, e na última (69-70) ocorreu a ascensão de Cristo. Estas setenta semanas são assim completadas, e não há contradição.
Já que foi provada pelas profecias de Daniel a manifestação de Cristo, provemos agora a de Bahá´u´lláh e a do Báb. Anteriormente temos mencionado apenas provas lógicas; falaremos agora de provas tradicionais.
No oitavo capítulo do Livro de Daniel, versículo 13, se lê: “Então ouvi eu um dos santos que falava; e um outro santo perguntou àquele que falava: “Até quando durará a visão relativa ao sacrifício diário, e o pecado da desolação, e até quando serão pisados aos pés o santuário e a fortaleza?” Respondeu ele então (V. 14): “Até dois mil e trezentos dias; então o santuário será purificado”; (V. 17) “Mas ele me disse... esta visão se cumprirá no fim a seu tempo.” Quer isto dizer: quanto tempo haverá de durar esse infortúnio, essa ruína, essa humilhação e degradação? Isto é, quando será a alvorada do Manifestante? Então respondeu ele, “Doze mil e trezentos dias; então será purificado o santuário.” Significa esta passagem, enfim, que ele aponta dois mil e trezentos anos, pois no texto da Bíblia cada dia é um ano. Assim, desde a data em que foi emitido o édito de Artaxerxes para reconstruir Jerusalém até o dia do nascimento de Cristo, há 456 anos, e do nascimento de Cristo até o dia da manifestação do Báb, há 1844 anos. Quando se acrescenta 456 anos a esse número, se tem 2.300 anos. Isto quer dizer, o cumprimento da visão de Daniel ocorreu no ano de 1844 A.D., o qual é o ano da manifestação do Báb, assim concordando com o texto exato do Livro de Daniel. Vede com que clareza ele determina o ano da manifestação; não poderia haver profecia mais clara do que esta para uma manifestação.

Em S. Mateus, capítulo 24, versículo 3, Cristo diz claramente que o que Daniel queria dizer com essa profecia foi a data da manifestação. Eis o versículo: “Enquanto estava assentado no Monte das Oliveiras, se chegaram a ele seus discípulos em particular, perguntando-lhe: “Dize-nos, quando sucederão estas coisas? e que sinal haverá de tua vinda, e da consumação do século?” Uma das explicações que Ele lhes deu em resposta foi esta (V. 15): “Quando vós pois virdes a abominação da desolação que foi predita pelo profeta Daniel, estai no lugar santo (o que lê, entenda).” Nesta resposta Ele diz que devem ler o oitavo capítulo do Livro de Daniel, e quem o ler deverá entender ser este o tempo ao qual se refere. Considerai com que clareza é mencionada no Velho Testamento e no Evangelho a manifestação do Báb.

Agora vamos explicar a data da manifestação de Bahá´u´lláh segundo a Bíblia. A data de Bahá´u´lláh é calculada de acordo com os anos lunares desde a missão e a Héjira de Maomé, pois na religião de Maomé, é usado o ano lunar, como o é também em todas as ordens de adoração.

No Livro de Daniel, capítulo 12, versículo 6, está escrito: “E disse alguém ao homem que estava vestido de roupas de linho, o qual se sustinha em pé sobre as águas do rio: - Quando se cumprirão estas maravilhas? – E eu ouvi que este homem que estava vestido de roupas de linho e se sustinha em pé sobre as águas do rio, tendo levantado ao céu a sua mão direita, e a mão esquerda, jurou nesta ação por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, e dois tempos e metade de um tempo. E todas estas coisas se cumprirão quando se acabar a dispersão do ajuntamento do povo santo.”

Como já expliquei o que significa um dia, não é necessário explicá-lo mais; mas diremos, em poucas palavras, que cada dia do Pai conta como um ano, e em cada ano há doze meses. Assim três anos e meio fazem quarenta e dois meses, nos quais há mil duzentos e sessenta dias. O Báb, precursor de Bahá´u´lláh, apareceu no ano de 1260 da Héjira de Maomé, segundo o calendário do Islã.

Depois, no versículo 11, se lê: “E desde o tempo em que o sacrifício perpétuo for abolido, e a abominação para a desolação for posta, passarão mil e duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera, e que chega até mil e trezentos e trinta e cinco dias!”

O começo deste cálculo lunar é desde o dia da proclamação de ser Maomé profeta, na região de Hijaz, o que foi três anos após Sua missão; porque, de início, foi guardado em segredo o fato de ser Maomé profeta, não o sabendo ninguém exceto Khadija e Ibn Naufal. (1) Depois de três anos foi anunciado. E Bahá´u´lláh, no ano (2) de 1290 depois da proclamação da missão de Maomé, tornou conhecida Sua manifestação.

COMENTÁRIO SOBRE O DÉCIMO SEGUNDO CAPÍTULO DA REVELAÇÃO DE SÃO JOÃO (Apocalipse 12)


Notemos como é claro e evidente serem o primeiro céu e a primavera terra a Lei anterior. Pois diz que o primeiro céu e a primeira terra se foram, e não existe mais o mar. Isto é, a terra é o lugar do juízo e, nesta terra do juízo, não há mar, o que significa que os ensinamentos e a Lei de Deus se espalharão completamente sobre a terra e todos os homens entrarão na Causa de Deus, e o mundo inteiro será habitado por aqueles que crêem, não mais havendo mar porque a morada do homem é a terra firme. Em outras palavras, neste tempo, o campo da Lei será para o prazer do homem. Tal terra é sólida – nela os pés não escorregam.

A Lei de Deus é descrita também como a Cidade Santa, a Nova Jerusalém. Evidentemente, a Nova Jerusalém que desce do céu não é cidade de pedra, argamassa, tijolos, terra e madeira. É a Lei de Deus que desce do céu e é chamada nova, pois é claro não ser a Jerusalém de pedra e terra a que desce do céu e é renovada. O que se renova é a Lei de Deus.

Compara-se a Lei de Deus também a uma esposa ataviada, que aparece com os mais belos adornos, como está escrito no capítulo 21 do Apocalipse de S. João: “E eu, João, via Cidade Santa, a Jerusalém nova, que da parte de Deus descia do céu, adornada como uma esposa ataviada para seu esposo”. E no capítulo 12, versículo 1, se lê: “E apareceu uma grande maravilha no céu: uma mulher vestida do sol, que tinha a lua debaixo de seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. Esta mulher é aquela esposa, a Lei de Deus que desceu sobre Maomé. O sol que era sua vestimenta e a lua debaixo de seus pés, são as duas nações abrigadas à sombra desta Lei – os reinos da Pérsia e da Turquia, pois o emblema da Pérsia é o sol, e o da Turquia a lua crescente. Assim o sol e a lua são os emblemas de dois reinos sob o domínio da Lei de Deus. E depois diz: “Sobre sua cabeça está uma coroa de doze estrelas”. Essas doze estrelas são os doze Imames que promoveram a Lei de Maomé e educaram o povo, brilhando como estrelas no céu da orientação.

Diz então o segundo versículo: “E estando prenhada, clamava com dores de parto”, o que significa que esta Lei caiu nas maiores dificuldades, sofrendo severas tribulações e angústias até trazer à luz uma progênie perfeita, isto é, o Manifestante que viria, o Prometido, ou seja a progênie, criada no regaço desta Lei, a qual é como sua mãe. A criança aqui mencionada é o Báb, o Primeiro Ponto, que de fato nasceu da Lei de Maomé. Isto é, a Santa Realidade, que é o filho, o fruto, da Lei de Deus, sua mãe, e é prometida por essa religião, vem a existir no reino dessa Lei, mas por causa do despotismo do dragão, o filho foi arrebatado para Deus. Após mil duzentos e sessenta dias, o dragão foi destruído, e o filho da Lei de Deus, o Prometido, manifestou-se.

Versículos 3 e 4: “E apareceu uma grande maravilha no céu, e eis aqui um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez cornos, e nas suas cabeças sete diademas. E a causa dele arrastava a terça parte das estrelas do céu, e as fez cair sobre a terra”. Estes sinais fazem alusão à dinastia dos Umayyads, que dominaram a religião maometana. Sete cabeças e sete diademas significam sete países e domínios sobre os quais os Bani-Umayya tinham poder: a saber, o domínio romano em volta de Damasco, e os domínios da Pérsia, da Arábia e do Egito, juntamente com o domínio da África – isto é, Tunísia, Marrocos e Algéria, o domínio da Andalusia, o qual é agora Espanha e o domínio do Turquestão e da Transoxânia. Os Bani-Umayya tinham poder sobre estes países. Os dez cornos referem-se aos nomes dos dez regentes de Umayyad: isto é, sem repetição, houve dez nomes de regentes, ou de comandantes e chefes, sendo o primeiro Abu Sufian e o último Marwan, mas há mais de um com o mesmo nome. Assim, há dois Mu´awia, três Yazid, dois Walid e dois Marwan. Se, porém, os nomes fossem contados sem repetição, haveria dez. Os Bani-Umayya, o primeiro dos quais foi Abu Sufian, Amir de Meca e chefe da dinastia dos Umayyads, e o último dos quais foi Marwan, destruíram a terça parte do povo santo da linhagem de Maomé, que se assemelhava às estrelas do céu.

Versículo 4: “E o dragão parou diante da mulher que estava para partir, a fim de tragar o seu filho logo que ela o tivesse dado à luz”. Como já explicamos, esta mulher é a Lei de Deus. O dragão estava perto da mulher para devorar seu filho, o qual era o prometido Manifestante, fruto da Lei de Maomé. Os Bani-Umayya sempre esperavam apoderar-se do Prometido, que viria da linhagem de Maomé, a fim de destruí-Lo e exterminá-Lo, pois muito receavam eles o aparecimento do prometido Manifestante, e tentavam matar qualquer um dos descendentes de Maomé que fosse muito estimado.
Versículo 5: “E pariu um filho varão, que havia de reger todas as gentes com vara de ferro”. Este grande filho é o prometido Manifestante nascido da Lei de Deus e nutrido no regaço dos ensinamentos divinos. A vara de ferro é símbolo de poder e grandeza, e não uma espada – que significa que ele, com o poder divino, será o pastor de todas as nações da terra. Este filho refere-se ao Báb.
Versículo 5: “E seu filho foi arrebatado para Deus e para Seu trono”. É uma profecia a respeito do Báb, que ascendeu para o reino celestial, para o Trono de Deus e o centro de Seu Reino. Consideremos como tudo isso corresponde aos acontecimentos.

Versículo 6: “E a mulher fugiu para o deserto”: isto é, a Lei de Deus fugiu para o deserto – o vasto deserto de Hijaz, e a Península Árabe; “onde tinha um retiro que Deus lhe havia preparado”; a Península Árabe veio a ser a habitação e o centro da Lei de Deus; “para que lá a sustentassem por mil e duzentos e sessenta dias”. Na terminologia do Livro Sagrado, estes mil e duzentos e sessenta dias significam os mil e duzentos e sessenta anos em que a Lei de Deus estava estabelecida no deserto da Arábia, no grande deserto. Daí veio o Prometido. Após mil e duzentos e sessenta anos, deixará essa Lei de exercer sua influência, pois o fruto da Árvore terá aparecido – o resultado se terá tornado manifesto.

Consideremos como os profetas estão de acordo. No Apocalipse, o tempo marcado para o aparecimento do Prometido é após quarenta e dois meses, enquanto Daniel o assinala como três tempos e meio, o que também significa quarenta e dois meses, ou sejam mil duzentos e sessenta dias. Em outra passagem do Apocalipse de S. João, se refere a isto claramente como mil e duzentos e sessenta dias, e o Livro Sagrado diz ser cada dia um ano. Nada poderia ser mais claro do que esta harmonia entre as profecias. O Báb apareceu no ano de 1260 após a Héjira de Maomé, o que marca o começo da era islamítica, segundo o cálculo universal. Não existem nos Livros Sagrados provas mais claras que estas para qualquer Manifestante. Para quem é justo, a prova mais concludente está no fato de estarem aqueles grandes Seres de pleno acordo a respeito do tempo. Não é possível outra qualquer interpretação dessas profecias. Bem-aventuradas as almas justas que buscam a verdade. Onde não há justiça, porém, verificam-se ataques, disputas e aberta refutação da evidência. Assim os fariseus, ao manifestar-se Cristo, refutaram com a maior obstinação Suas explicações e as de Seus discípulos, obscurecendo-Lhe a Causa aos olhos do povo ignorante com sua alegação de não se referirem essas profecias a Jesus mas, sim, ao Prometido que deveria vir mais tarde, segundo as condições mencionadas na Bíblia. Algumas destas condições foram: “Ele deveria ter um reino, estar sentado no trono de David, executar a Lei da Bíblia, e manifestar tamanha justiça que o lobo e o cordeiro se juntassem na mesma fonte.

sábado, 6 de outubro de 2012

COMENTÁRIO SOBRE O DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO DE ISAÍAS (Isaías 11)


No Livro de Isaías, capítulo 11, versículos 1 a 10, se lê: “E sairá uma vara do tronco de Jessé, e um Ramo brotará de sua raiz. E descansará sobre ele o espírito do Senhor, espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e do temor do Senhor. E enchê-lo-á o espírito do temor do Senhor; não julgará segundo a vista dos olhos, nem argüirá pelo fundamento de um ouvi dizer; mas julgará os pobres com justiça, e argüirá com eqüidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e matará o ímpio com o assopro de seus lábios. E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fé o talabarte de seus rins. O lobo habitará com o cordeiro e o leopardo se deitará ao pé do cabrito; o novilho, o leão e a ovelha viverão juntos; e um menino pequenino os conduzirá. E o novilho e o urso irão comer às mesmas pastagens; as suas crias descansarão umas com as outras; e o leão comerá palha como o boi. E divertir-se-á a criança de peito sobre a toca do áspide; e na caverna do basilisco meterá a sua mão a que estiver já desmamada. Eles não farão dano algum, nem matarão em todo o meu santo monte; porque a terra estará cheia da ciência do Senhor, assim como as águas do mar que a cobrem.”

Essa “vara do tronco de Jessé” poderia ser interpretada como referente a Cristo porque José foi descendente de Jessé, pai de Davi, mas por haver Cristo vindo a existir por intermédio do Espírito de Deus, Ele se chamava o Filho de Deus. Se assim não tivesse feito, esta descrição poderia referir-se a Ele. Mas além disto, o que deveria suceder nos dias dessa “vara”, se for interpretado em sentido simbólico, foi cumprido em parte no dia de Cristo, mas não totalmente; e se não for assim interpretado, nenhum desses sinais, por certo, foi cumprido. O leopardo e o cordeiro, por exemplo, o leão e o novilho, a criança e o áspide, são metáforas – símbolos de várias nações, povos, seitas e raças inimigas que são tão divergentes e hostis como o lobo e o cordeiro. Dizemos que os sopros do espírito de Cristo criaram entre eles concórdia e harmonia, lhes deram vida e os fizeram associar uns aos outros.

Mas “não farão dano algum, nem matarão em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia da ciência do Senhor, assim como as águas do mar que a cobrem”: tais condições não prevaleceram no tempo da manifestação de Cristo, pois até hoje existem no mundo nações diversas e mutuamente hostis, e muito poucos aceitam o Deus de Israel, estando a maioria sem conhecimento de Deus. A paz universal não veio a existir no tempo de Cristo; não cessaram disputas e dissídios; estavam ausentes a reconciliação e a sinceridade; continuava inimizade entre as nações, não havendo concórdia ou paz. Assim, ainda hoje, entre as próprias seitas e nações cristãs, encontramos ódio e a mais violenta hostilidade.

Esses versículos, entretanto, podem ser aplicados, palavra por palavra, a Bahá´u´lláh. Neste ciclo maravilhoso, a terra será transformada, e o mundo humano atingirá tranqüilidade e beleza. Disputas, contendas e assassínio serão substituídos por paz, verdade e concórdia; entre as nações e raças, veremos amizade e amor. A guerra, afinal, será inteiramente suprimida, vindo a se estabelecer cooperação e unidade. Quando as leis do Livro Mais Sagrado forem executadas, contenções e disputas serão decididas, finalmente, com absoluta justiça, perante um tribunal geral das nações, sendo assim resolvidas as dificuldades que surgirem. Os cinco continentes do mundo formarão apenas um, as numerosas nações se tornarão uma só, a superfície da terra será um só país, e o gênero humano será apenas uma comunidade. As relações entre os países, o intercâmbio, união e amizade entre os povos e as comunidades, atingirão tal ponto que a espécie humana será como uma só família. Brilhará a luz do amor celestial, dissipando do mundo a treva da inimizade e do ódio. A paz universal erguerá sua tenda no centro da terra, e a Abençoada Árvore da Vida crescerá até abrigar à sua sombra Oriente e Ocidente. Fortes e fracos, ricos e pobres, seitas rivais e nações hostis – que se assemelham a lobo e cordeiro, a leopardo e cabrito, a leão e novilho – virão a tratar-se reciprocamente com o mais perfeito amor, amizade, justiça e equidade. O mundo encher-se-á de ciência, do conhecimento da realidade dos mistérios dos seres, e do conhecimento de Deus.

Agora consideremos neste grande século, que é o ciclo de Bahá´u´lláh, quanto progrediram a ciência e o conhecimento, e quão numerosos os segredos da existência descobertos, e as grandes invenções que dia a dia se multiplicam. Dentro em breve, a ciência e os conhecimentos materiais, bem como o conhecimento de Deus, farão tamanho progresso, e manifestarão tais maravilhas que isso será motivo de espanto aos que o presenciarem. Tornar-se-á perfeitamente claro, então, o mistério deste versículo no Livro de Isaías, “Porque a terra estará cheia da ciência do Senhor”.

Reflitamos, também, em que pouco tempo, desde a vinda de Bahá´u´lláh, pessoas de todas as nações e raças têm entrado nesta Causa. Cristãos, judeus, zoroastristas, budistas, hindus e persas todos se associam mutuamente com a máxima amizade e o mais perfeito amor, como se tivessem sido parentes por mil anos; pois são como pai e filho, mãe e filha ou irmã e irmão. Este é um dos sentidos da associação entre lobo e cordeiro, leopardo e cabrito, e leão e novilho.

Um dos grandes acontecimentos a se realizarem no dia da manifestação desse Ramo incomparável é a elevação do Estandarte de Deus entre todas as nações; isto é, todas as nações e raças entrarão na sombra dessa Bandeira Divina, que não é outra senão o próprio Ramo Senhoril, e haverão de se tornar um só povo. O antagonismo entre seitas e religiões, a hostilidade racial e as diferenças nacionais desaparecerão. Todos unir-se-ão em uma só fé, uma só raça e um mesmo povo, habitando na mesma terra natal, no globo terrestre. A paz e concórdia universais serão realizadas entre todas as nações, e esse Ramo Incomparável reunirá todo Israel; isto é, neste ciclo Israel regressará para a Terra Santa; o povo judaico espalhado por Leste e Oeste, Norte e Sul, se reunirá.

Agora vejamos: isso não ocorreu no ciclo cristão, pois as nações não se reuniram sob um só Estandarte, o Ramo Divino. Neste ciclo do Senhor dos Exércitos, porém, todas as nações e raças entrarão na sombra desta Bandeira. Semelhantemente, Israel, espalhado pelo mundo inteiro, não se uniu na Terra Santa no ciclo cristão; mas no princípio do ciclo de Bahá´u´lláh, esta promessa divina, assim como se acha claramente exposta em todos os Livros dos Profetas, já começou a se manifestar. Podemos ver como judeus estão vindo de todas as partes do mundo para a Terra Santa; moram em vilas e adquirem terras, e dia a dia seu número aumentará até que toda a Palestina se torne seu lar.